Neste artigo, desenvolvemos o Modelo de Escalas da Visibilidade para mapear os percursos de visibilidade de midiativistas em países do Sul Global. Desenvolvido com base em observações digitais etnográficas e entrevistas em profundidade, o modelo é aplicado em dois estudos de caso: a) ativistas de uma favela brasileira que utilizam as mídias sociais como proteção contra a violência policial (Maré Vive) e b) um fotógrafo Queniano que produz imagens noturnas de Nairobi para discutir temáticas sociais (Msingi Sasis). O estudo oferece uma discussão teórica acerca do midiativismo e analisa as múltiplas facetas do conceito de “visibilidade”. Espera-se oferecer uma contribuição à maneira como ativistas de comunidades marginalizadas podem se fortalecer quando se deparam com uma visibilidade negativa não intencional. In this article, we develop the Stepping into Visibility Model, mapping out the visibility journeys of mediactivists from Global South countries. Drawing from digital ethnographic observations and in-depth interviews, we apply the model to two case studies: a) activists in a Brazilian favela and their use of social media for protection against police violence (Maré Vibe) and b) a Kenyan photographer who produces images of Nairobi at night to discuss social anxiety themes (Msingi Sasis). The study provides a theoretical discussion on mediactivism and analyses the multiple facets entailed in the concept of “visibility. We hope to offer a contribution to activists from marginalised communities by helping them become stronger when stepping into negative unintended visibility. |